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domingo, 12 de maio de 2013

Xavier Santana Moscatel 2006

Características
Tipo: Vinho Licoroso Moscatel de Setúbal
Castas: Moscatel
Região: Península de Setúbal
Teor Alcoólico: 17%
Produtor: Xavier Santana, Sucessores, Lda
Preço: 8€ vap

Nota de Prova
Um moscatel de Setúbal que me era desconhecido e que me surpreendeu. Este 2006 está no ponto para ser bebido. Com o calor apetece, torna-se guloso sem enjoar do doce e consegue dar frescura à boca. Cor âmbar definida, alaranjados intensos, aspecto límpido e atraente. No nariz a flor de laranjeira está em destaque com alguma exuberância. Depois algum melaço, caramelo e casca de laranja cristalizada. No palato mostra-se gordo, com untuosidade ao toque, macio, doce, com frescura e bom nível de acidez. As notas de caramelo e mel continuam a acompanhar com um leve toque metálico. Final de boca persistente e fresco.

Classificação: 90/100

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Alambre Moscatel de Setúbal 2007

Características
Tipo: Licoroso Moscatel
Castas: Moscatel
Região: Península de Setúbal
Teor Alcoólico: 17,5%
Produtor: José Maria da FonsecaVinhos, SA
Preço: 6 € vap

Agradecimento
Uma plavra de agradecimento à José Maria da Fonseca pela atenção demonstrada para com o Blog Comer, Beber e Lazer na oferta para prova desta garrafa.

Nota de Prova
Na continuação dos meus anterior artigos apresento agora um Moscatel de Setúbal. A José Maria da Fonseca será neste âmbito a casa que para mim, e provavelmente para muitos consumidores, simbolizará melhor o Moscatel de Setúbal. Este é sem qualquer dúvida um seu digno representante.
Apresenta cor âmbar dourada algo escura, de aspecto límpido. Aromas onde a laranja, o alperce e as notas de toranja são predominantes, muito bem secundadas por um leve tostado a caramelo e flor de laranjeira. Na boca um primeiro toque de veludo, sedoso e algo untuoso,com corpo, deixando a sensação de melaço. Continuidade de muita fruta doce com um nivel de acidez perfeito e o toque da toranja a dar uma vivacidade e frescura notável. O final é prolongado e prazeiroso.

Classificação: 87/100

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Venâncio da Costa Lima Moscatel de Setúbal

Características
Tipo: Moscatel
Castas: Moscatel de Setúbal
Região: Península de Setúbal
Teor Alcoólico: 18 %
Produtor: Venâncio da Costa Lima Sucrs, Lda
Preço: 4€ vap

Nota de Prova
À parte da consagração do Venâncio da Costa Lima Reserva 2006 surgiu aos poucos nos espaços comerciais este moscatel também ele galardoado com medalha de ouro em concurso internacional. A sua saída deu azo a alguma confusão na compra pois foi confundido com o Reserva, todavia não terão sido euros deitados fora.
Apresenta uma cor ambar muito definida, com cintilantes dourados. Os aromas são os carecterísticos com boa intensidade a flor de laranjeira, notas de mel e frutos passa e secos. Na boca revela-se untuoso ao toque, doce bem equilibrado com a acidez e frescura presentes em toda a prova e com um final de média/longa duração muito agradável. Excelente relação qualidade - preço. 

Classificação: 85/100

domingo, 4 de setembro de 2011

Horácio Simões Moscatel 2002

Características
Tipo: Vinho Moscatel
Castas: Moscatel
Região: Península de Setúbal
Teor Alcoólico: 17 %
Produtor: Casa Agrícola Horácio Simões
Preço: 12€ vap

Nota de Prova
Informa o rótulo que este vinho poderá com o tempo criar algum depósito. Com efeito o deposito está lá e sugere um servir cuidado ou mesmo uma filtragem do mesmo. Cor âmbar escura, de aspecto licoroso e com lágrima persistente e bem definida. No nariz pouca intensidade aromática, muito delicado com aromas predominantes a flor de laranjeira, mel e frutos secos. Na boca revela-se gordo, untuoso nos lábios,com notas de mel e caramelo, com muita fruta seca e fruta passa e com a doçura habitual da Horácio Simões neste tipo de vinho. Final de boca longo e persistente. Surpreende mais na boca do que no nariz.

Classificação: 79/100

sábado, 27 de agosto de 2011

Moscatel Setúbal 1981

Características
Tipo: Moscatel
Castas: Moscatel de Setúbal
Região: Península de Setúbal
Teor Alcoólico: 18 %
Produtor: Adega Cooperativa de Palmela
Preço: 12€ vap

Nota de Prova
Apresenta uma cor ambar caramelo, com ligeiras tonalidades esverdeadas mais notórias no bordo do copo e com aspecto cremoso e de lágrima persistente. Nariz com predominância dos aromas de flor de laranjeira, mel e muita fruta seca com algumas notas de iodo. Na minha opinião o melhor deste moscatel é mesmo a parte aromática. Quando passamos para a boca parece um vinho diferente. Notas algo verdes, algum amargor, seco, com explosão de alcool mesmo testado a diferentes temperaturas. O final é curto. Desilude um pouco na boca depois de prometer no nariz.
Classificação: 74/100

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Moscatel de Setúbal DOC Colheita 2001

Moscatel de Setúbal DOC Colheita 2001

Características
Tipo:
Moscatel
Castas:
Moscatel de Setúbal
Região: DOC Setúbal
Teor Alcoolico: 18%
Produtor: Bacalhôa Vinhos de Portugal
Preço Médio: 6 €

Prova
Este Moscatel revelou ser uma delicia. No copo, servido a cerca de 10/11º, apresenta uma cor laranja, âmbar profundo, limpido e brilhante. Os aromas são predominantemente a flor de laranjeira, uva moscatel passa e notas fugazes a chá preto. Quando passamos à boca deparamo-nos com um Moscatel corpulento, com estrutura, com muita fruta, com toque aveludado, sensação de mel e um final muito interessante. Óptima escolha na relação preço/qualidade. À temperatura certa e acompanhando uma sobremesa com base em chocolate negro temos um casamento perfeito.

Classificação: 80/20

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Dia do Vinho - Prova de Vinhos no Castelo de Palmela: Parte III

Esta terceira parte começa com uma casa para mim desconhecida, mas que com o decorrer da prova despertou logo algum interesse e que fará com que tenha mais atenção aos vinhos da Sociedade Agrícola Ti Bento. Se do primeiro vinho provado, o tinto Ti Bento Reserva 2007, poderei afirmar ser um vinho de boa qualidade, mas que não me demonstrou grandes novidades do que conheço dos vinhos da região, já o Vô Bento Reserva 2008 causou outra impressão. Mais complexo e equilibrado, de taninos médios e com um final de boca muito harmónico e com fruta bem presente. Gostei deste vinho e do preço. Uma boa aposta.

Depois, na bancada ao lado, olhei para umas caixas de Moscatel Roxo e... por ali fiquei ainda sem saber muito bem quem seria o produtor. Se posso afirmar que a apresentação de um vinho também vende? Com certeza que posso. Este cativou-me desde o inicio ao fim. As cores, a forma, a imagem e mais tarde a própria prova também me fizeram cair em tentação. Já cá canta na garrafeira. Estou, neste caso, a falar da Casa Agrícola Assis Lobo. Mais uma feliz descoberta.
Aqui, provei praticamente tudo o que havia para provar. Desde os brancos aos tintos, passando pelo Rose e terminando no moscatel Roxo. Todos eles de muito boa qualidade e só tive pena de não provar o topo de gama da Casa - o Lobo Mau. Curioso ainda o Assis Lobo Tinto de 2004 que estagiou em cubas de pedra, se assim posso dizer. Um vinho onde desta forma predominam os aromas a fruta vermelha, muito equilibrado e com um preço bastante baixo que apenas se justifica pelo facto de não estagiar em madeira, mas na pedra tão comum de Palmela. Este era engraçado para uma prova cega.
Após mais uma pausa para visita ao Castelo, tempo para acompanhar duas provas comentadas pelo Enólogo Luís Silva. Uma da Adega Cooperativa de Palmela e outra da Xavier Santana. Na primeira foram provados e comentados os vinhos Vale de Barris 2009 Branco e Rose, e o Moscatel de Setúbal 2007. Gostei particularmente do Branco, mas a temperatura do vinho teve algum impacto na prova. Tanto dia mais sombraceiro logo tinha que nos calhar um dia de temperaturas tropicais. Na Xavier Santana a temperatura continuou a não ajudar muito, mas quando se provou o Moscatel de Setúbal de 2005 nem a temperatura conseguiu estragar o momento. Embora mais fresco que os anteriormente provados este moscatel mostrou ser de muito boa qualidade.
Terminei as provas neste dia na Casa Ermelinda Freitas. Perdoem-me os restantes que fiquei por visitar, mas de facto o calor que se fazia sentir estava a influenciar bastante as provas e aqui foi novamente o caso. Bem tentou o representante da Casa Ermelinda Freitas colocar o vinho numa temperatura aceitável, mas a temperatura do vinho fazia com que aromas e sabores fugissem um pouco que esperado. Por vezes alguma adstringência e moleza na boca, não se retirando a verdadeira qualidade que estes vinhos têm. Fui no entanto provando os vinhos sugeridos e a qualidade da mesma foi subindo à medida decorria a prova, mas conhecendo já alguns vinhos desta marca sei que o S. Pedro aqui me pregou uma verdadeira rasteira.Para o ano vou mais à noitinha, pela fresca e depois fico por lá na Pousada.

domingo, 4 de julho de 2010

Dia do Vinho - Prova de Vinhos no Castelo de Palmela: Parte II

Deixo agora um pequeno resumo da minha visita à bancada de cada produtor e aos vinhos provados.
A primeira paragem das muitas que se seguiram foi na Herdade da Comporta onde provei os Brancos Herdade da Comporta Antão Vaz e o Arinto / Antão Vaz e os Tintos Herdade da Comporta Aragonez/Alicante Bouschet e a boa surpresa que foi o Chão de Rolas Tinto. Um vinho com fruta muito madura, apresentando corpo e alguma complexidade na oca. Tem um final de boca com alguma extensão. Não costuma estar à venda ao público pois é exclusivo do grupo Tivoli.
De seguida outro produtor bem conhecido de todos. Bacalhôa Vinhos de Portugal. Aqui também a mesma disponibilidade do produtor anterior quer nas provas quer na informação prestada. Embora o calor não não ajudasse à prova comecei com um Catarina Branco 2008, com aromas e boca a alguma fruta tropical com o ananaz ou abacaxi e um final longo; o Branco Serras de Azeitão 2009, com notas florais bem mescladas com citrinos, com um final também ele longo; o Branco Quinta da Bacalhôa 2008, mais complexo que os anteriores, muito elegante, leve e persistente. Que pena não estar à temperatura ideal. Terminei com um tinto e um moscatel. O tinto o Meia Pipa 2007 com muitos frutos vermelhos e o Bacalhôa Moscatel de Setúbal 2004 que para a sua idade e temperatura me pareceu estar no ponto. Uma nota de tristeza. Comprei o Serras de Azeitão Rose pela curiosidade de ter uma moscatel na sua composição e quando cheguei a casa e abri o saco encontrei o Serras de Azeitão Branco. Ficará para outra oportunidade.Segui então para a bancada mais próxima livre. A Domingos Damasceno de Carvalho onde pude provar dois tintos muitos bons. O Domingos Damasceno de Carvalho 2008 e o Domingos Damasceno de Carvalho Reserva 2006. O primeiro a mostrar no nariz e boca muita fruta vermelha madura, redondo e muito equilibrado e o segundo, mais pujante, já com presença notória de madeira e especiarias, elegante e um final extenso e agradável. Bela surpresa.Depois, chamou-me à atenção a bancada da Casa Agrícola Horácio Simões, onde servido pelo próprio Sr. Horácio Simões, pude provar o delicioso Moscatel Roxo 2004. Não admira que tenha ganho tantos e prestigiados prémios. Muito floral, macio, redondo e fresco. Com um final soberbo que me fez ir dar uma voltinha pelo Castelo só para manter durante mais um pouco aquele sabor na boca antes de seguir para outra prova. E agora vou ficar esse mesmo travo, faço uma pausa e depois a terceira e última parte deste grande evento.

sábado, 3 de julho de 2010

Dia do Vinho - Prova de Vinhos no Castelo de Palmela: Parte I

Comer foi no 3.ª Geração, Beber e Lazer no Castelo de Palmela. No âmbito das comemorações do Dia do Vinho está a decorrer no Castelo de Palmela uma Mostra e Prova de Vinhos da região. Os participantes neste importante evento na divulgação do vinho são (e espero não me esquecer de nenhum): Adega Cooperativa de Palmela CRL, Bacalhôa Vinhos de Portugal SA, Casa Agrícola Assis Lobo Lda, Casa Agrícola Horácio Simões, Casa Ermelinda Freitas-Vinhos Lda, Celestina Gomes Lda, Cooperativa Agrícola Santo Isdro de Pegões CRL, Herdade da Comporta - Actividades Agro Silvícolas e Turísticas SA, Hero do Castanheiro-Vinhos SA, José Maria da Fonseca Vinhos SA, Sivipa SA, Sociedade Agrícola de Rio Frio SA, Venâncio da Costa Lima Lda, Sociedade Agrícola Ti Bento Lda, Vinhos Domingos Damasceno de Carvalho e Xavier Santana Lda. Apesar dos 4 € apenas darem direito a 5 provas penso que foram poucos os que fiquei por visitar e ainda me faltam gastar 3 provas. Penso não ter tido o prazer de visitar a bancada da José Maria da Fonseca Vinhos SA, da Hero do Castanheiro-Vinhos SA, da Venâncio da Costa Lima Lda e da Sivipa SA, mas não faltaram oportunidades no futuro de os conhecer melhor. Destaco ainda os produtores e seus representantes que foram hoje de uma disponibilidade total, bastante comunicativos, a colocarem os seus vinhos a conhecer sem nenhuma reserva e a praticarem preços muito atractivos que me fizeram trazer algumas lembranças. Houvesse por ali um Multibanco e o rombo era maior na minha carteira.
À organização também dou os meus parabéns pois daquilo que me pude aperceber tudo estava a decorrer como previsto. O único inconveniente foi o calor, pois estive lá das 14:00 às 18:00 e estava mesmo impossivel... até pensar e ir dar um mergulho à praia e voltar mais tarde.
Amanhã deixarei aqui a segunda parte desta minha visita dedicada inteiramente às provas que efectuei em cada produtor.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Moscatel de Setúbal 1998

Moscatel de Setúbal 1998

Características
Tipo:
Moscatel
Castas:
Moscatel de Setúbal
Região: DOC Setúbal
Teor Alcoolico: 18%
Produtor: Bacalhôa Vinhos de Portugal
Preço Médio: 13 €

Acerca do Vinho (Rótulo)

Este vinho foi produzido com 100% de uvas da casta Moscatel de Setúbal, das nossas vinhas localizadas nas colinas argilo-calcárias da Serra da Arrábida, em Azeitão. O vinho estagiou 8 anos em meias pipas de carvalho de 200 litros (previamente utilizadas no envelhecimento de malte wisky) numa estufa com grandes amplitudes térmicas. Estas condições de envelhecimento provocam uma concentração e intensidade dos aromas e sabores, que acentua ainda mais a personalidade única destes vinhos generosos.

Prova
Moscatel de cor âmbar e alguns tons alaranjados. No nariz estão bem definidas as notas de uvas já em passa, algum mel e aromas florais. Sente-se um moscatel elegante e complexo. Na boca apresenta riqueza de sabores, acidez e doçura equilibradas e um fim de boca persistente e longo. Óptima escolha.

Classificação: 17/20

domingo, 14 de fevereiro de 2010

José Maria da Fonseca - Terras do Sado

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Hoje foi dia dos Namorados e dia de aproveitar a promoção da José Maria da Fonseca na visita da sua Casa Museu e Adegas em Azeitão. A visita à casa onde a José Maria da Fonseca foi fundada permitiu-me conhecer mais um pouco acerca desta empresa familiar que foi a primeira a engarrafar os seus vinhos em Portugal e que ainda hoje se encontra nas mãos da mesma familia após 175 anos de existência. As preocupações com a qualidade e imagem do vinho JMF levaram à mudança habitual de venda em barricas para a venda em garrafas fazendo com que se torna-se a primeira na venda engarrafada deste precioso néctar em terras lusas.
Depois seguiu-se a visita às antigas adegas. Adega da Mata e a Adega dos Teares Novos, onde estagiam em Barricas de Mogno e Carvalho Francês o tão conhecido vinho Piriquita; e a Adega dos Teares Velhos onde repousam os Moscatéis. Desde os mais recentes até aos mais velhinhos, passando por reliquias como os Moscatéis com mais de 100 anos acondicionados na reserva pessoal da familia. O aroma a moscatel proviniente dessa sala chega para nos fazer imaginar o que ali estará guardado.
Por fim, uma prova de dois vinhos da Casa. O tinto Quinta de Camarate 2007, de côr rubi, revelou-me um aroma a madeira e a especiarias. Na boca apresenta-se um vinho bem estruturado, frutado e com taninos médio/altos. O final é persistente e conforme ia avançando na prova melhor me sabia. Depois, a prova do Moscatel Colecção Privada de Domingos Soares Franco 1999, que é o resultado de uma experiência do enólogo Domingos Soares Franco que decidiu parar a fermentação deste moscatel com uma aguardente de Armagnac. De côr topázio forte, apresentava um aroma que me deixou bastante curioso. Tive de recorrer à cabúla para descobrir de qual se tratava. Após leitura desta percebi o aroma a ameixas secas e nota critrinas. Na boca demonstrou ser de tâninos suaves, bastante frutado e doce.
A única nota menos positiva para esta visita foi o facto de verificar que praticamente todos os vinhos eram aqui mais caros do que em espaços comercias como os hipermercados. A variedade é maior, mas o preço também é mais alto.

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